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Boas escolhas e a “morte” do centroavante

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A primeira lista do técnico Dunga no seu retorno à Seleção Brasileira é boa. Tenho algumas ressalvas a fazer, mas no geral ele acertou e me agrada a ideia da “morte” do centroavante. Não sou contra a presença de um homem de área no time canarinho, mas não há alguém acima da média para assumir a camisa 9 e a equipe não pode depender de um finalizador nato.

Diego Tardelli, único jogador próximo do que se imagina de um centroavante convocado, não deve ser titular dessa equipe. Melhor assim. Não força o treinador a chamar um “Jô” somente para ter um reserva de um eventual insubstituível “Fred”. A filosofia da CBF
não mudou, mas ao menos a Seleção caminha para uma trilha distinta da seguida anteriormente.

As presenças de destaques do futebol brasileiro, como os cruzeirense Everton Ribeiro e Ricardo Goulart são merecidas. Elias e Gil (só foi chamado por conta da lesão de Thiago Silva), ambos do Corinthians, não são incontestáveis, mas vivem boa fase. O maior destaque entre as novidades da lista, para mim, é Philippe Coutinho, do Liverpool. Passa por um ótimo momento na carreira, é craque e tem muito a crescer.

Em contrapartida, Maicon, veterano lateral-direito da Roma, não deve estar nos planos para a Copa de 2018. Foi chamado pela experiência, para ajudar no processo de transição. Acho desnecessário, mas é uma maneira de evitar a renovação precipitada, como o próprio Dunga fez em 2006. Talvez a falta de grandes alternativas tenha colaborado para essa decisão.

Sobre as ausência de Daniel Alves, do Barcelona, e Marcelo, do Real Madrid, concordo momentaneamente com as duas. Daniel, aliás, não vive boa fase e há muitas temporadas não atua como lateral-direito de fato (escrevi sobre isso durante a Copa). Já Marcelo, pesa mais a personalidade e comportamento dentro do grupo do que o futebol, que ele tem de sobra. Acho que merecerá uma nova chance em breve.

Entre as últimas ressalvas que faço, acho que o jovem Roberto Firmino, do Hoffenheim, poderia aparecer no lugar de Hulk, do Zenit. A outra está no gol. O Brasil tem bons goleiros, mas nenhum grande destaque. Jefferson, do Botafogo, e Rafael, do Napoli, precisam de muito mais para merecer a camisa 1 da Seleção. A lista é boa. O futebol é que também precisa ser bom.


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